Adaptação - Parte 1 de 2

Era uma vez Valentim, Miguel, Rama e Ariel. Eles chegaram ao nosso quintal com olhos curiosos e observadores.
Era uma vez pais e mães desses meninos. Eles chegaram ao nosso quintal com olhos atentos e observadores, expectativas no ar e o coração apertado.
Todos foram acolhidos, cada um ao seu tempo e modo, cada um tendo sua história e seu movimento respeitados.


Sim, vivemos juntos um período de adaptação.


Aqueles meninos de olhos curiosos viveram a travessia para seu primeiro contexto social fora da família.


Houve choro, houve angústia, houve colo e olhares de cumplicidade.
Houve descoberta, experiência, novos sabores e cheiros.
Houve muitas sensações diferentes.

Em alguns dias, eles se entregaram a essa nova vivência, e em outros, preferiram o colo e a observação.
Em alguns dias, buscaram o olhar da mãe ou do pai pra garantir que eles estavam ali e se sentiam seguros.
Em outros dias, buscaram o olhar da mãe ou do pai para dizer que estavam muito felizes por estar aqui. Para dizer que estava tudo bem e aliviar aquele aperto no coração.


Com sorrisos largos e braços esticados para nós, foram mostrando que a travessia estava segura.
Aos poucos, foram se deixando acolher pelo novo espaço e pelas novas pessoas que compõem esse espaço.
De forma segura e afetiva, foram se sentindo pertencentes. São partes, exploradores e protagonistas do seu desenvolvimento.


Esta é a história da adaptação que acontece todos os anos em nosso quintal
Entendemos esse processo como fundamental para o início da jornada na escola.
Ele envolve a família, que nos conta sobre sua criança desde a gestação e, durante a adaptação, participa ativamente, afastando-se conforme o vínculo seguro e afetivo vai se estabelecendo.
Por meio de um processo transparente, seguro, autônomo e muito afetivo, criamos laços de confiança que nos acompanham por todo o tempo de vida em nosso quintal.


O que todos ganham? Alegria, segurança para se lançar às descobertas, protagonismo e, claro, coração tranquilo. Outras crianças estão trilhando o caminho da adaptação. Estão nos primeiros passos. Logo teremos notícias deles também, com seus sorrisos largos e corações quentinhos.


Venham fazer parte do nosso quintal.


Texto de Ana Paula Nunes -19/02/2021

Visita a feira

Pipa de mão

Observar, construir, perceber texturas, e ainda explorar as possibilidades de um brinquedo construído com o resultado de todos esses processos.
Quem ousa dizer que não há aprendizado por trás dessa deliciosa brincadeira?! Mais do que pipas de mão, estamos enfeitando as asas dos nossos passarinhos, e vejam como eles voam pelo espaço do Criando, sorrindo e alçando vôos cada vez mais livres e ao mesmo tempo cada vez mais certos de sua capacidade de voar.


“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”

(Rubem Alves)

Que possamos sempre ser asa!!!

Por Natalia Cardia em 10.11.18
Edição de vídeo: @fanteproducoes

Musical Leão

Covardia e coragem são conceitos discutidos e refletidos a partir da história do personagem Leão do Mágico de Oz.

Em momento de formação de personalidade trazer esses valores para o centro da conversa é extremamente importante para o desenvolvimento dos nossos pequenos.

Entretanto, não seria significativo tratar disso como "mais um tema da apostila", o que tornaria a conversa mecânica e disfuncional. Por outro lado ao olhar essas características a partir de um personagem e trazer esse Leão para as nossas conversas, danças e brincadeiras tornamos o ensino lúdico e leve, sem perder de vista a importância de tratarmos de valores e atitudes.

E você, conhece a história do Leão?

Se não fica o convite para ler o livro do mágico de Oz ou assistir o filme.

Se conhece, que tal compartilhar conosco sua visão sobre coragem e covardia?

 

Por Natalia Cardia
Edição: Fante Produções

Consciência Negra

Por Natalia Cardia

Cada um de nós traz em si , como memória genética e cultural essa característica da diversidade como algo que nos compõe.

É isso que buscamos quando trabalhamos identidade na educação infantil, que nossas crianças percebam-se e se vejam como representantes de uma nação, a nação brasileira: fruto de misturas, de encontro de culturas...

Semana da consciência negra no Criando: Por mais consciência, representatividade e pertencimento!

Que o amor e o conhecimento sejam sempre nossa arma a favor de uma sociedade mais justa, mais respeitosa e equanime para todos nós.

 

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”

Nelson Mandela Long Walk to Freedom, 1995.

Produção de video: Fante Produções

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