O que a infância nos inspira? O que nos provoca? O que ela nos convoca a pensar?
O movimento atual da educadora Érida Silva, fundadora do Quintal – espaço do Brincar - tem sido ampliar o universo de possibilidades de olhar e pensar os processos de relação com as crianças e com o mundo, pensar educação e experimentar, viver no corpo novas possibilidades. Esse convite chegou agora as pessoas queridas de Guarulhos, e o “Projeto Criando” com suas crenças tão singulares, fundado pela educadora Marcia Ribeiro, foi o cenário de acolhimento para germinar esta semente! 

É mais que óbvio imaginar e supor que seria maravilhoso! E foi!

Os encontros chegaram com uma proposta sensível e ao mesmo tempo transformadora, para todos nós! Pais, educadores, cuidadores e todos que se sentem tocados pela infância juntem-se a nós! Logo teremos nova data!

Por Natalia Cardia

Que difícil missão, ter que pensar no que destacar nesse vídeo: a atividade de arte, repleta de descobertas, cores e transformações que se convertem em um registro cheio de sentidos que extrapolam o que o papel permite mostrar; Ou devemos destacar a atitude das crianças: o deslumbramento pelo resultado de transformação, a autonomia em pendurar sua atividade para secar.

O trabalho com Educação infantil, quando feito de forma comprometida com a infância é justamente assim: indissociável. Não dá para separarmos aprendizagens conceituais e procedimentais de experiências que envolvam mudanças atitudinais.

E aqui no Criando é exatamente essa a marca que queremos deixar na memória e na vida das crianças, a inspiração e o deslumbramento da descoberta, um repertório de experiências envolvendo múltiplas linguagens, e tudo isso sem deixar de lado o sentimento de pertencimento e reponsabilidade pelo que é de cada um e pelo que é de todos nós.

Por Natalia Cardia

Para os adultos, as melhores lembranças da infância frequentemente estão associadas a um aroma, som ou sabor: quem não se lembra do cheiro do bolo da avó quando era tirado do forno, do gosto amargo da primeira vez que experimentou um determinado alimento ou da sensação de tomar banho de mangueira? Isso não acontece por acaso: o cérebro é capaz de recuperar memórias com muito mais nitidez e clareza quando os sentidos são estimulados por imagens, sensações e sentimentos.

Ao pensarmos no desenvolvimento infantil, isso significa comprovar que experimentar é aprender, e que atividades concretas que envolvam e privilegiem experiências sensoriais ricas, estimulando todos os sentidos, inclusive o olfato, o paladar e o tato, “do esqueleto ao coração” - como no projeto do infantil 5/2018, são capazes de contribuir para o desenvolvimento das crianças “compondo repertórios de conhecimento que servirão de base para a vida, seja no âmbito pessoal ou profissional, ao expressar-se no mundo e interagir nele” (PPP Projeto Criando 2018, p. 5) ​

Por Natalia Cardia

Além de comprovadamente favorecer a atenção, promover a interação social, formar circuitos cerebrais que são base para outras atividades humanas, formar conexões que são relacionadas a sintaxe da escrita e da matemática, desenvolver o pensamento geométrico e a aprendizagem de sequências lógicas, aqui no Criando buscamos proporcionar condições para uma apreciação rica e ampla do mundo por meio da música, nos quais possamos aprender juntos a valorizar os momentos importantes em que a música se inscreve no tempo e na história.

“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. “A experiência da beleza tem de vir antes”.
Rubem Alves

Em nosso Projeto “VOLTA AO MUNDO” recebemos uma visita especial, a Patrícia, dinda do Raul Balduino e o Gabriel. Eles vieram de Pittsburgh para nos contar um pouquinho de como é viver nos Estados Unidos.
Na visita ganhamos cartões postais, conhecemos o dólar e fizemos muitas perguntas.
Obrigado, Patrícia e Gabriel, por nos fazerem viajar sem sairmos da nossa escola.